segunda-feira, 9 de junho de 2014

A Crise da Mobilidade Urbana

Engarrafamentos no dia-a-dia são uma das maiores causas de estresse na atualidade. É quase inevitável, pois precisamos sair e chegar todos dias de nossos empregos, escolas, faculdades, que cada vez mais se distanciam de nossas residências. Um mártir diário de qualquer um que precise atravessar as principais avenidas da cidade nos horários de pico.

Nas últimas décadas, este problema se agravou absurdamente, e tende a piorar cada vez mais. Questões como a aglomeração de pessoas nas grandes cidades, que continuam crescendo sem um planejamento urbano adequado, os programas de incentivo às indústrias automotoras e à compra de veículos que o governo oferece são alguns dos responsáveis pelo desencadeamento desta crise. Se o congestionamento fosse o único inconveniente causado por esta explosão de carros na cidade, não seria o suficiente para ser considerado uma crise. O verdadeiro problema está em suas consequências. Este acúmulo de veículos nas ruas causa enormes impactos na saúde pública e ambiental das áreas urbanas. A poluição causada pelos combustíveis, apesar de todos os esforços, possui o maior índice de poluentes e causa problemas de respiração são frequentes nas grandes capitais, sem contar com o estresse, que causa depressão, ansiedade, e enfraquece a imunidade corporal.

Se o transporte público fosse respeitado e recebesse os investimentos necessários, seria um grande passo para reverter esta situação. Como este se encontra precário e superlotado, a maior parte da população opta pelo transporte individual, mesmo que custe mais caro e tenha impactos ambientais muito maiores. É hora do governo investir na mobilidade, na praticidade e na qualidade do transporte da cidade, ao invés de facilitar a aglomeração de veículos nas ruas.

Por Andrezza Evelyn.

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