O mercado
de carbono nada mais é que um certificado eletrônico que é emitido quando há uma
diminuição de emissão de gases que provocam o efeito estufa, gerador do
aquecimento global. Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2 (dióxido de carbono) que deixou de ser emitido
para a atmosfera. Aos outros gases reduzidos são emitidos créditos,
utilizando-se uma tabela de equivalência entre cada um dos gases e o CO2.
As cotas (ou permissões) de emissão pode ser
comercializadas, ou seja, aqueles países (ou firmas) que conseguem emitir menos
do que foi estabelecido a eles, podem vender o excedente àqueles que não conseguiram
(ou não quiseram) limitar suas emissões ao número de cotas que tinham.
Em termos mundiais, o valor total do mercado de
carbono cresceu 11% em 2011, alcançando a cifra de U$$ 176 bilhões (o que
corresponde à transação de 10,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono
equivalente).
Relativamente aos números
do mecanismo de desenvolvimento limpo, até julho de 2012, foram aprovados e
registrados na ONU 4.329 projetos de MDL oriundos de todo o mundo. Desses, 40%
ocorreram na China.
No
Brasil foram registrados pela ONU apenas 14 projetos de MDL. Uma das empresas que tentam acelerar a aprovação de
projetos é a Estre, uma das maiores do setor de resíduos sólidos do Brasil.
Desde 2006, a Estre tem cinco projetos implementados para reduzir as emissões
de CO2 em aterros sanitários, que geraram 4,14 milhões de toneladas de carbono
já negociados com a iniciativa privada da Europa.
Agora, a empresa tenta
homologar outras cinco iniciativas nas comissões do Brasil e da ONU.
Aterro da Estre em Paulínia, no interior de São Paulo, que implantou tecnologias para reduzir as emissões de CO2 desde 2006 e já negociou 600 mil toneladas no mercado de crédito de carbono. (Foto: Divulgação/Estre)
O comercio de carbono no Brasil é um fator que poderia estar
bem mais desenvolvido. Entretanto nossas atividades pecuárias (não citadas no
texto acima, mas também considerada uma das atividades que mais liberam CO2 na
atmosfera) não fazem o controle de emissão de resíduos prejudicando assim o
desenvolvimento e gerando o enfraquecimento do programa no nosso país.
Fonte de pesquisas: http://www.brasil-economia-governo.org.br/
http://www.ipam.org.br/ http://g1.globo.com/natureza
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