sexta-feira, 4 de julho de 2014

Será que dá, Brasil?

  O contraste social encontrado na realidade brasileira tem sido constantemente fonte de duras críticas no cenário mundial. Sendo abrangido dentro do grupo dos países em desenvolvimento, a nação canarinho tem dado passes falhos no quesito que diz respeito à resolução das mazelas sociais que, cada vez mais, vem afetando as camadas menos abastadas da sociedade. E neste ano, em que o campeonato mundial é sediado no país, a incoerência entre as realidades se torna ainda mais conflitante.

  Os debates acerca dos gastos abusivos do governo para acolher o evento não são infundados, tendo em vista o leque de deficiências que a população enfrenta cotidianamente, sem acesso (principalmente) a educação e saúde de qualidade. Por outro lado, considera-se que muitos benefícios aqui serão deixados, assim como os avanços em transporte público, na mobilidade urbana, e a geração de emprego que são as principais alegações do governo.
               



  O Brasil, como o país mais populoso da América do Sul deveria também se preocupar em se destacar na promoção de uma educação de qualidade, que é o primeiro passo para diminuir a desigualdade em todos os outros aspectos: é o que mostra a estimativa de que a cada 100 brasileiros, apenas 9 possuem diploma universitário devido a alta desistência de se formar por falta de condições de prosseguir o estudo por falta de recursos para o pagamentos das mensalidades ou necessidade de abandonar o curso para arranjar um emprego. Não deve-se deixar de lado o fato de que nos últimos dez anos o governo brasileiro investiu na redução da miséria, mas nem desse modo conseguiu evitar a propagação desta dura realidade para as próximas gerações. Neste ano, dos 135 milhões de eleitores, apenas 47% já concluíram o ensino fundamental. Qual será o futuro da nação brasileira com essa triste realidade?




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